sábado, 31 de janeiro de 2009

Zorra, engravidei uma mulher de 40!

Preciso contar essa história para vocês!

Conheci essa mulher a pouco tempo, fomos apresentados, gostei do papo maduro, tinhamos gostos musicais parecidos, pensavamos de forma complexa. Eu estava encantado, queria estar com ela sempre. buscava ou, por vezes, nem precisava (ela ligava) motivos para estar com ela.

De repente, ela surge com um "precisamos terminar algo que começamos..."

É, cara! Tenho (aliás depois desse desabafo acho que tinha) uma namorada. Mulher bacana, bom papo, boa cama. Sabe, a mulher da minha vida. Mas a de 40 tinha algo que me atraia.

Quando ela veio com aquele papo de "precisamos terminar o que começamos" logo me animei. Ela era esperta e eu querendo, foi... Não foi nada do tipo romântico, carinhos, juras. Foi algo de carne, do momento, com um banho e até mais no final.

É, cara! Minha (acho ex) namorada tava lá. Entre seus trabalhos, sua vida, sua família e me compreendendo. No fundo acho que ela tava desconfiada mas eu falava "que nada..."

Um dia o que eu não esperava aconteceu, do precisamos terminar o que começamos, surgiu um "tenho que te contar algo". Aí a conversa mudou de figura, o que era descontraído ficou tenso, ela me entregou um papel, eu abri e sem palavras pensei...

"Zorra! Engravidei uma mulher de 40!"

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Gesto de Amor

Será que um dia teremos alguém para cortar o cabelo por nós?

ME LG, não!





Olha, escrevo para te dizer não ME LG
Por favor, não mande mais esse seu ME LG
Parece que você esqueceu as outras palavras do alfabeto com seu ME LG
Ou será que já está gravado e é só apertar para mais um ME LG

O tempo deve está corrido para o mundo todo mas ME LG...
É demais, usa um, Me ligue...
Aguardo para falar com você
Esqueceu do romantismo com o ME LG?

Acho que eu deveria ter escrito essa mensagem em mensagetês de celular
Seria algo curto do tipo “N M LG +”

sábado, 8 de novembro de 2008

Aí se você entendesse ... que queria um colo
Aí se você sentisse ... que minha vontade de estar é para descansar em teu corpo
Aí se você descobrisse ... que quero não dormir mas amar
Aí se você soubesse do meu olho brilhando, do meu cabelo enrolado, do meu batom vermelho

Aí se você entendesse ... que tempo é uma questão de acúmulo
Aí se você sentisse ... que a atração é de estar junto, de rolar no chão e na cama
Aí se você descobrisse ... que te amo mesmo que não consiga dormir
Aí se você soubesse dos meus braços trêmulos, das minhas unhas pintadas e do meu brinco de prata

Aí se você entendesse ... que o que falo é por sinceridade
Aí se você sentisse ... que a construção é diária e coletiva e que a resposta ao erro é a reflexão
Aí se você descobrisse ... que se pode amar, dormir e amar
Aí se você soubesse do meu coração batendo, das minhas pernas confusas e do meu vestido azul

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Dizem que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro. Por isso prefiro falar pelas analogias, segundo Rubem Alves, elas nos permitem falar sobre as coisas, relacionando a outras coisas.

Assim, somos amigo - irmão, não somos irmãos mas na analogia das relações o que menos importa é não termos o mesmo sangue...

Somos amigo - amantes, não somos namorados (às vezes até somos), mas nas analogia das relações o que menos importa é beijar na boca...

Somos amigo - parceiro, não estamos nos preparando para um assalto, mas na analogia das relações não querem ganhar algo fácil, queremos compartilhar tudo o que temos...

Enfim, somos amigos, cumplices, parceiros, amantes, irmãos, confidentes, SOMOS AMIGOS...

A todos os amigos, por quem guardo um lugar no coração reservado. Seja para aqueles que vejo todos os dias ou para aqueles que o tempo e o espaço nos separam, a felicidade dos dias, as coisas dos dias, das alegrias e tristezas dos dias, UM FELIZ DIA, AMIGO!

Dessa amiga aqui do outro lado!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A Rede ou A Roda na Misericórdia

Começar, Meiar, Findar, o que são essas coisas?

Aqui começa a história,
O Nascimento da Clínica,
Em terras de Vera Cruz, de São Salvador,
Das águas da Baia de Todos os Santos, de Iemanjá,
Das naus dos esquecidos, ou dos que,
Por vezes, por anos se quis esquecer.

O Claustro da Santa Casa,
As histórias de alcova,
Podem nos fazer lembrar que Vigiar e Punir,
Ou tratar, foram contínuos no mundo dos desvairados.

Os bem-feitores, seus beneméritos,
Suas pedras frias e firmes, seus baús,
Seu baldinho de cisterna, sua tecnologia,
Enfim, sua história, da Santa Casa de Misericórdia,
Com seus seis preceitos,
Liberdade, Concórdia, e aqueles que não me lembro,
Mas que disponibilizavam indulgências eternas até ao pior dos pecadores,
Aquele que negocia a vida do Outro.
Tudo ao nosso alcance, à nossa vista.

Nesse espaço convidamos à Rede.
Rede me lembra mar e mar basta apenas olhar pela janela,
Olhar para a Bárbara, para a Santa, pedir proteção e seguir.

No entre-lace de nossas vidas,
A Rede, a Educação, a Arte, a História, a Loucura.

Nilma Santos
Por ocasião da visita ao Museu da Misericórdia

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Lágrima

Contive

Hoje

Oprimido

Rasteiramente

Aquele

Rastilho de derramar a L

Á

G

R

I

M

A.